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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

HABERMAS IN RIO - IN RIO GRANDE

[Peter Schmidt, Cirne-Lima, Habermas, dona Ute Habermas, Álvaro Valls e Cleufe]

Em 1989, o filósofo alemão Habermas esteve no Brasil. Visitou Rio de Janeiro, São Paulo e o Rio Grande do Sul. Encontrei a foto acima no site do Prof. Cirne-Lima. Confiram, pois nesta foto não tem "X" para desconhecido. É bom conferir, caro leitor, se você não é um ilustre desconhecido em algumas fotos de turmas de filósofos, parentes e penetras. Se for o caso, identifique-se, pois lutamos por "reconhecimento" e não queremos aparecer na conta de luz, como desaparecidos.

Com este post mais leve, estamos de volta à miuçalha das notas e lembranças periféricas. Diante dos workaholics, este blog parte para a defesa sem ataque e procura o respaldo da boa companhia de outras diversões. Isso lembra o filme de Drácula dirigido pelo Coppola e estrelado por aquele feioso do Gary Oldman - que as fãs de ambos me desculpem, mas o vampiro se parece com o Benito de Paula.

Diante do invento do cinematógrafo - ou outro truque com imagem em "falso movimento" - nas ruas da metrópole em final do século XIX, um personagem pondera: "Isto aqui não é cultura. Se querem cultura, visitem os museus. Londres tem muitos deles."

Pode ser o Coppola falando lá. E outros aqui. Mas é isso: se querem dureza, leiam Faktizität und Geltung. E não nos venham nos pedir uma talagada de Dreher depois. E muito menos do licor verde do Jäggermeister.

De "Habermas in Rio" já falamos bastante aqui, há meses. Dos pagos gaúchos, só esta foto. E de São Paulo, só uma dúvida que atiça a curiosidade. Depois de conferir que em Sampa muitos intelectuais conheciam sua obra e citavam de cabeça os anos e as editoras, Habermas teria perguntado algo do tipo: "E como andam os desenvolvimentos da Teoria da Dependência, de Cardoso e Falleto?" Dizem que foi um silêncio daqueles, cada paulistano olhando para longe da roda de conversa reservada aos mandarins locais... Seria bom conferir esse episódio, para que não se incentive a temporada de anedotas. Ja wohl.